tormenta: corpos reluzentes

Estava a andar... Sem importar-se com o vento



No céu estrelas cintilantes brilham mais que diamantes


O corpo buscava equilíbrio no fio da noite


Turbilhão de pensamentos pôs-se a ecoar o sentimento que procura calar

Veio num instante a lembrança daquele dia, blusa preta, corpos unidos na dança, melodia entrelaçando corações

Dançar a dois necessita cumplicidade, desejo, escândalo de vontades e no vai e vem de cada arpejo a sensualidade da cor da noite, da luz que lampeja corpos reluzentes de amor


A cada segundo a lembrança mais vibrante do instante esfuziante


O desejo vem, caminha para saudade.

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